quinta-feira, 20 de setembro de 2007


Doutores da Faculdade de Medicina
Em existência ininterrupta desde a fundação da UC, a Faculdade de Medicina é identificada pela cor amarela (tradição comum a Espanha). Esta Faculdade ocupa a hierarquia praxística no universo das tradições estudantis, em flagrante desconhecimento do lugar que o protocolo universitário confere à Faculdade de Letras.
A antiga tradição dispõe que só possam ocupar os doutorais os lentes portadores de doutoramento e após imposição solene das respectivas insígnias. Na segunda metade do século XX este preceito foi sendo alterado: abriram-se os doutorais a membros do corpo docente doutorados por outras instituições portuguesas e estrangeiras e permitiu-se que lentes doutorados ali se sentassem sem as insígnias.
Nos finais da década de 1980, a "questão das insígnias" atingiu o auge, liderada por um grupo de lentes doutorados, do quadro da Faculdade de Letras, que exigia o direito a tomar assento sem imposição de insígnias. No reitorado de Fernando Rebelo da Silva, a "questão das insígnias" e o aumento de docentes doutorados, levou o Senado a votar uma proposta de distribuição dos assentos nos doutorais que estipulou quotas para cada uma das Faculdades.

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