quinta-feira, 20 de setembro de 2007


Representantes da edilidade
O Presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Dr. Carlos Encarnação, e o Vereador Dr. Gouveia Monteiro.
À semelhança das autarquias históricas portuguesas e espanholas, a CMC foi detentora de um cerimonial riquíssimo, a que acresciam trajes e insígnias próprios. Este património, abandonado desde 1910, dava-se a mostrar em tomadas de posse, aclamações, procissões, entradas de chefes de Estado, recepção a dignitários, cortejos solenes, exéquias e quebras de escudos.
O lugar habitual da CMC determinado pelo protocolo era atrás do Magnífico Reitor. Excepcionalmente, e dado que ao longo dos séculos surgiram melindres entre as duas instituições, em particular nos recebimentos solenes a Chefes de Estado, a UC poderia incorporar a legação municipal entre os lentes da Faculdade mais antiga e os bedeis. Era, contudo, um gesto extraordinário de cortesia dispensado à CMC (nem os reis tinham tal direito!)pois o princípio protocolar prevalecente determinava que entre a Alma Mater e o seu Rector nenhum convidado ou dignitário se interpusesse.

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