sexta-feira, 4 de abril de 2008


Maceros Reales (b)
As fotos a) e b) foram captadas durante o transcurso da Procissão de São Firmino, na cidade de Pamplona, em Julho de 2006. Os maceiros envergam pelotes quinhentistas, chapéus "à espanhola" segundo o modelo lançado na Europa pelo Rei Filipe II (I de Portugal) e maças de prata rematadas por charolões de tipo lanterna. Entre a voluta e o anel delimitador do meio do fuste foi fixada corrente dupla, dispositivo que aproxima as maças de cerimónia do Município de Pamplona das usadas desde o século XVI pelos bedéis da Universidade de Coimbra, Catedral de Beja (vide exemplar do Museu de Arte Sacra, de ca. 1560, já sem os antigos grilhões de prata) e Maça do Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. O modelo mais recuado desta genealogia que se conhece na Pensínsula Ibérica será o da Misericórdia de Lisboa (Museu de São Roque), com o charolão rematado pela Esfera Armilar ptolomaica que fora assumida pelo Rei D. Manuel I, elemento comum ao bastão da Sapiência que desde esse tempo serve de matriz sigilar à Universidade de Coimbra.
[http://flicker.com/photos/caravinagre/page10; http://flicker.com/photos/caravinagre/1sets/721579535488670/-36k]

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