sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Bicentenário de Yale
Cortejo académico celebrativo do bicentenário da Yale University em 1907. Integraram a parada alguns dignitários célebres como o Presidente T. Roosevelt. Ao contrário de algumas universidades europeias que proclamavam o abolicionismo vestimentário, insigniário e cerimoniário como valor supremo, as universidades norte-americanas definiram em finais da década de 1890 um conjunto de normas comuns relativas à "academic gown" e ao cerimonial ("academic regalia). Com os britânicos, foram pioneiros na definição do traje académico unissexo para docentes e discentes. Aproveitando o legado da herança britânica, os norte-americanos foram os primeiros a descobrir aquilo a que 100 anos mais tarde os economistas passaram a designar por património imaterial, economia do saber, capitalismo cognitivo e activos imateriais. E aqui, não deixa de ser curioso que nunca se tenham dado ouvidos a clérigos, historiadores e etnólogos, que ao longo do século XX chamaram a atenção para o valor do património simbólico/imaterial, o qual só foi conscencializado muito tardiamente pela Unesco, pelos professores de Stanford Paul Romer e Stephen Krasner, ou pelos franceses Maurice Lévy e Jean-Pierre Jouyet.

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