O redingote
Nesta gravura francesa de 1834, o redingote é desenhado como um generoso casacão ou sobretudo, muito cintado (à dandi), com um saio posterior constituído por racha central e dois machos encimados por botões, dois bolsos verticais, carcela peitoral militar de falso assertoado (duas fileiras paralelas de 12 botões que ainda não comportam o efeito "bacalhau"), mangas a estreitar para os punhos com remate de canhão, romeira de ombros (numa transposição do capote ou tabarro) e gola alteada e ampla.
Esta peça de vestuário teve amplo uso em Portugal nos meios urbanos nas décadas de 1830-1840. O feitio das costas está muito próximo da batina romana de um corpo.
(acervo da Biblioteca de Nova York)
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