sábado, 22 de agosto de 2009


Pequeno uniforme
A Igreja católica e os exércitos profissionalizados ajudaram a divulgar no Ocidente a distinção entre grande uniforme (hábito de gala, uniforme de cerimónia, traje de festa), e pequeno uniforme (hábito pequeno, traje de trabalho, farda de trabalho).
A figura exemplifica um capelão com tricórnio de feltro, calções afunilados com a braguilha de alçapão, meias altas, sapato preto de fivela (estilo império), casaca preta à francesa, plastron, vestia curta (colete) e bengala de castão.
A partir da Patuleia e da Revolução de 1848 os estudantes de Coimbra adeptos do abolicionismo vestimentário intentam trocar o velho hábito talar por um uniforme da tipologia representada supra, de austero figurino liberal, que os confundia com quem estes desdenhavam confundir-se: os funcionários da própria instituição onde se encontravm matriculados e os futricas (habitantes da cidade que não eram estudantes).
No interior dos conventos, colégios e seminários, os clérigos e estudantes católicos podiam envergar o pequeno hábito, também conhecido por hábito doméstico. Embora não se possa integrar na mesma tipologia "casacar", assinale-se na Universidade de Oxford a existência de uma opa simples, com mangas golpeadas e cabeção ("subfusc").

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