quinta-feira, 3 de setembro de 2009


Estudante formado pela Universidade de Oxford, finais do século XIX: um exemplo do hábito talar de festa (convocation dress), ou loba de dois corpos sobrepostos, com a sotaina de abotoadura em trespasse (igual à usada em Portugal pelos juizes), o cinto de cetim, o colarinho branco raso e a sobreveste. Estamos perante indumentárias profissionais ou institucionais cuja leitura segue caminhos distintos na mesma época: na Grã-Bretanha, nos seminários católicos de Roma e nos tribunais portugueses a veste de dois corpos mantém o seu prestígio intacto; na UC a veste talar de dois corpos é anatematizada e extinta. Pormenor a não perder de vista, grande parte dos detractores do hábito talar académico histórico eram alunos de Direito que uma vez concluído o curso ingressavam na carreira diplomática, na carreira política ou na carreira judicial, não se lhes conhecendo qualquer posição de animosidade contra os trajes profissionais que passavam a envergar enquanto adultos.
(imagem do acervo do Museo Internacional del Estudiante)

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