Fotografia relativa à cidade de Viana do Castelo, divulgada por José Leite de Vasconcelos na Etnografia Portuguesa/Volume III. Modelo igual foi surpreendido na cidade do Porto por George Vivian, que o reporta numa gravura editada em 1839, com diversas mulheres em torno de uma fonte junto a São Bento. Nas províncias a coca e mantilha terá começado por desaparecer na cidade de Coimbra, à volta de 1859, ridicularizada que foi pelos pelos literatos, no dizer de Borges de Figueiredo (Coimbra antiga e moderna). No Porto, Teófilo Braga (O povo português nas suas crenças, costumes e tradições) informa que a mantilha andou em uso pelo menos até 1873. Entre Douro e Minho foram assinalados espécimes até aos anos de 1880.
Nos Açores foram precisos mais uns contados 70 anos para que a moda urbana, o pronto-a-vestir, as modistas e as sacas de roupa compradas a peso nas "stores" e enviadas pelos emigrantes fizessem recolher os derradeiros capotes e capelos aos arquibancos avoengos.
Nos Açores foram precisos mais uns contados 70 anos para que a moda urbana, o pronto-a-vestir, as modistas e as sacas de roupa compradas a peso nas "stores" e enviadas pelos emigrantes fizessem recolher os derradeiros capotes e capelos aos arquibancos avoengos.
Fonte: Etnografia em Imagens, http://etnografiaemimagens.blogspot.com/2010_04_01_archive.html.
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