quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Imagem 1: a rainha D. Amélia visita as crianças internadas no Sanatório de Carcavelos e distribui brinquedos (22.10.1903). Ontem como hoje, a imagem da rainha reinante ou da rainha consorte passava obrigatoriamente pela prática de actos públicos caritativos. Na segunda metade do século XIX algumas rainhas portuguesas distinguiram-se na tomada de importantes medidas de apoio à criação de instituições hospitalares infantis. No presente, princesas e esposas de presidentes de repúblicas continuam a visitar hospitais e orfanatos. Estas visitas faziam parte dos calendários anuais do cerimonial oficial.

2 Comentários:

Blogger jvcosta disse...

E há repúblicas que dão condições logísticas e orçamentais para estas ações das "primeiras damas". Acho muito bem porque para todos os efeitos são coisas meritórias e, para mais, contribuem para a valorização da imagem de um órgão de soberania em que os cidadãos se querem rever em última instãncia.

4 de novembro de 2011 às 05:47  
Blogger Virtual Memories disse...

O problema é que em termos juridico-constitucionais e de cerimonial público/protocolo de Estado (por exemplo diploma oficial sobre precedências) as esposas não estão "regulamentadas". O termo "first lady", oriundo dos USA entrou generalizou-se em Portugal pela mão dos jornalista das tvs mas não corresponde a um estatuto jurídico-protocolar. No cerimonial público/protocolo de Estado, a posição concedida às "consortes" é regulada pelos bons usos e costumes que mandam passar à frente as senhoras.
O trabalho que desenvolvem em prol do Estado deveria efectivamente ser reconhecido.
AMNunes

4 de novembro de 2011 às 11:58  

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