sábado, 11 de fevereiro de 2012

Casaca da libré de charameleiro da charamela real, Lisboa, época de D. José I. Feitio da frente e aspeto do forro. Acervo do Museu Nacional dos Coches, Inv. n.º F 0031. A charamela real abria tradicionalmente os cortejos em que participavam os monarcas, os membros da casa real e os altos dignitários estrangeiros. Podia atuar em embarcações de gala. Na cerimónia de abertura anual do parlamento, os charameleiros não integravam o cortejo entre o paço real e S. Bento. Aguardavam o monarca no interior do parlamento e  iam na frente do cortejo que se organizava entre a porta principal e a entrada da câmara dos deputados. Com a transferência da corte para o Rio de Janeiro, D. João VI duplicou no Brasil a charamela, os bergantins e os antigos estilos da corte portuguesa, os quais se mantiveram no período do Império.

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