quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

«Fátima, terra de fé», filme a preto e branco do realizador português Jorge Brum do Canto [1943]
Ao minuto 31.09 o protagonista, Dr. Silveira, profere uma oração de sapiência em representação da Faculdade de Medicina na cátedra da sala dos atos grandes da Universidade de Coimbra. Durante aproximadamente seis minutos é possível acompanhar um trecho da cerimónia solene de abertura da UC, e muito particularmente o papel do mestre de cerimónias. Muito bem documentado o trajeto do orador, desde a saída da cátedra até ao seu lugar no doutoral com observância das cortesias às autoridades, convidados e sua própria Faculdade. Uma pequenina falha se anota neste cerimonial restaurado em 1918, expressa pela ausência do bedel da escola do orador, que deveria obviamente caminhar na sua frente, sob pena do ato em si mesmo estar ferido de legitimidade. O Dr. Silveira tem sido interpretado como uma projeção do percurso ideológico do médico Bissaia Barreto.

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