domingo, 20 de setembro de 2009


Estudante salmantino portador de loba talar, mantéu (daí o ser conhecido por "manteísta"), sapatos de fivela estilo império e sombreiro de feltro com abas reviradas. À semelhança de Coimbra, na Universidade de Salamanca existiam trajes para estudantes, mas não um uniforme de modelo único, variando muito as becas conforme os colégios.
Abolido o traje em 1834, os estudantes de Salamanca dele nada preservaram, nem sequer o mantéu. O que acaba por afirmar-se no século XIX são os trajes de fantasia consagrados como identidade visual das tunas. Esta situação tem vindo a gerar dificuldades em universidades espanholas onde se fala sobre a acuidade e benefícios a colher com a revitalização das cerimónias de colação dos graus de licenciado e de mestre. Não fazendo sentido adoptar um traje de tuna, algumas universidades como Navarra estão a apostar numa cerimónia simples onde se realiza a imposição da beca sobre os ombros do graduando em traje civil. Noutros casos, tem-se optado pela imposição do barrete doutoral na cabeça dos graduandos com indumentária civil (caso de Salamanca). Noutras situações, a imitação da "graduation" norteamericana parece imparável.
(gravura do Museo Internacional del Estudiante)

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