domingo, 6 de novembro de 2011

Um evento que ganhou crescente importância no século XX foi a demarcação dos lugares da memória, um exercício dos anos do primeiro romantismo estético, ligado ao culto da natureza e à evocação de figuras consideradas dignas de rememoração. Os adeptos do positivismo levariam mais longe esta ideia, apropriando-se dos nomes dos grandes heróis nacionais para fins de culto cívico e exemplaridade formativa. Em Portugal, a lista dos heróis civis é elaborada por intelectuais como Teófilo Braga. A colocação de lápides/placas ocorre tanto nos prédios urbanos como nas "cidades da memória" (cemitérios), que são, como se sabe, uma criação das políticas sanitárias liberais.
Inauguração de uma lápide de homenagem ao Almirante Barroso na casa onde nasceu, na Rua Garrett, n.º 17 (Lisboa).
Fonte: Ilustração Portuguesa, n.º 14, de 8.2.1904

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