Procissão do Enterro do Senhor em Portel (2008)
A introdução da banda na procissão não alterou a estrutura multissecular deste ato fúnebre cujo protagonismo cabe à Santa Casa da Misericórdia. Trata-se de uma excelente oportunidade de revitalização do centro histórico e de atração de visitantes e estudiosos. De acordo com a tradição local, a banda vai à Santa Casa buscar os irmãos, seguindo em cortejo para a igreja matriz, templo donde sai o préstito fúnebre. A lenta e solene passagem do cortejo permite reconstruir uma ideia aproximada do que eram os enterramentos dos reis de Portugal e de altos dignitários nos séculos XV, XVI e XVII. Na matriz encontram-se previamante preparadas as lanternas, o esquife, o pálio, as matracas e as imagens de Nossa Senhora, Maria Madalena, S. João Evangelista e Senhor Morto. Audíveis os sons das matracas e da banda. O rufo do tambor é o mesmo que se ouvia quando o juiz, o capelão da prisão, o meirinho das justiças e o algoz conduziam os supliciados ao cadafalso.
1-cruz;
2-bandeiras e pendão de rojo;
3-irmãos com varas;
4-lanternas e Verónica;
5-esquife e pálio;
6-imagens sacras;
7-clero;
8-paragem para loas fúnebres;
9-banda
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