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sábado, 22 de maio de 2010

Alma Mater Salmanticensis, IX encuentros

Para terminar: imagem do barrete doutoral de Teologia, modelo anterior a 1850


Encerramento do IX Encuentro

Discurso de Teresa Galino Mateos


Tarde do dia 21 de Maio, salón de actos del Colegio Arzobispo Fonseca: cerimónia de homenagem a Teresa Galino Mateos
Reconhecem-se Salvador Martinez (UCSA Murcia), Jero (USAL), Asela Sanz (Ministério de Educación), Belén Sánchez e Carlos Pedrosa (UMálaga)


Esperando a abertura dos trabalhos

Dia 21, Salón de Actos de la Facultad de Tradución y Documentación
Salvador Hernández Martínez pergunta: temos algum problema com a informática?


Outro aspecto do almoço


Durante do almoço do dia 20

Almoço
Congressistas de Coimbra e Évora


Almoço
Congressistas da UTL, UCL e UCP


Almoço (almuerzo) inaugural no restaurante Don Mauro, Plaza Mayor
Dia 20 de Maio


USAL, exposição de D. Julio Borrego Nieto ante o olhar atento do magnífico reitor, Belén Sánchez e Jero, dia 20 de Maio


USAL, inauguração oficial do IX Encuentro no paraninfo da sala de actos
Reconhem-se a presidente do ayuntamiento, o magnífico reitor, a presidente da Asociación, Jerónimo H. de Castro. O catedrático D. Julio Nieto apresenta uma conferência muito criativa e de recorte oral e etnográfico sobre cortesia e formas de tratamento na cultura ibérica


USAL, cátedra na sala de actos


USAL, baldaquino com sanefa, pendão e paraninfo na sala de actos grandes


USAL, sobreportada ornamentada do antigo geral de Direito Canónico


USAL, pavimento e bancos dos escolares no Geral de Teologia


USAL, outro aspecto do Geral de Teologia, vendo-se os arranques dos arcos de volta perfeita do tecto


USAL, Cátedra e bancos no antigo Geral de Teologia, piso inferior do claustro das escolas maiores
A actual aula Frey Luís de Léon manteve o aspecto primitivo, com pavimento em madeira, bancos corridos toscos, a cátedra do lente de Sagrada Teologia e um doutoral para assento de alguns dos lentes

Acto de graduação na UVG


Classe de formandos, 2009


Exibição de diplomas, 2009


Entrega de prendas (regalos) institucionais


Imposição do barrete


Discurso


Acto de formatura na Universidad del Valle Altiplano, Guatemala
Aspecto do acto de graduação realizado em 23.06.2005 nas áreas de Ciências Naturais, Humanidades, Ciências Sociais e Educação. A toga e o capelo (muceta) são de tipo norte-americano. O barrete poligonal com borla na cor da especialidade científica é de clara influência espanhola

Retrato de Antoine Arnaud, doutor em sagrada Teologia com traje talar de corpos duplos, murça (muceta) de arminhos e barrete preto quandrangular com borla de grande pompom.
Exemplo de um dos vários trajes existentes nas universidades de França que foi abolido depois da grande Revolução de 1789.


A toga de Genebra, gravura do Musée du Protestantisme
Exemplar de grande ostestentação. A sobreveste ou chamarra exibe uma cauda rastejante, na tradição dos vestidos masculinos roçagantes. Em Portugal as antigas vestes talares de cauda rastejante também foram chamadas rabonas. Eram próprias para entradas solenes, préstitos a cavalo e desfiles de ostentação. O estatuto sócio-jurídico de certos dignitários e detentores de cargos como reitor conferiam direito a pajem privado. Deste modo, nas universidades de Coimbra e Salamanca os reitores e cancelários tinham pajens caudatários. Nas universidades britânicas, o cancelário (magno canciler) continua a ter pajem privativo. Em Coimbra, o pagem do reitor ainda se pode visualizar nos actos doutorais, sendo chamado "pajem da borla".


A toga de Genebra ou "robe de Geneve"
Notável fotografia de finais do século XIX (década de 1890), regista três pastores protestantes calvinistas com a toga preta talar de corpos sobrepostos.
Neste caso específico, temos: uma veste interna constituída por sotaina talar, sem mangas, abotoada na frente com uma fileira de pequenos botões forrados de tecido; uma veste exterior ou sobreveste, constituída por corpo talar, bandas de cetim e mangas largas. As mangas, profusamente pregueadas nas costuras dos ombros, apertam nos dois punhos, formando uma espécie de saco ou chourição. O traje é completado por cinturão preto e plastron branco e gravata (corbata ou papillon).
Fonte: colecção do Musée Virtuel du Protestantisme Français ("robe pastorale"), http://www.museeprotestantisme.org/

terça-feira, 18 de maio de 2010


O Rev. Calvin Coolidge, pastor protestante com a chamada toga de Genebra de dois corpos (2008)
Na actualidade é raríssimo encontrar quem use ou confeccione esta antiga toga de grande cerimónia. Predomina uma variante vulgar, de corpo único, adoptada pelos juizes norte-americanos no século XIX, cujo interesse para a história da uniformologia é por assim dizer diminuto. É precisamente a variante uniformizada e banalizada pelos norte-americanos que polui o ciberespaço, deixando cada vez menos espaço às formas de expressão originais e diferentes que não aprenderam ou não quiseram ainda a lidar com as novas tecnologias da informação.


Pastor norueguês com toga talar protestante e cota branca


Pastores protestantes noruegueses com togas pretas de cerimónia, gorgeiras de canudos renascença e cotas. Foto de 1.04.1942

Serenata popular no Porto e arredores, com tocador de viola ramaldeira ou viola braguesa, aqui com boca oval conforme a tradição dos violeiros conimbricenses
Postal ilustrado de 1903


Uma serenata popular em Nova Granada (Colombia) surpreendida na década de 1860 por um viajante europeu
A serenata masculina de cortejamento foi um ritual de forte radicação na cultura rural e urbana de Itália, Espanha, Portugal, Brasil e demais países da América Latina.
Na actualidade ainda há reminiscências do ritual no Brasil, México e entre os académicos da Universidade de Coimbra.
Fonte: Charles Saffray - Voyage à la Nouvelle Grenade. Le tour du monde. Paris: Hachette, 1869