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sexta-feira, 21 de setembro de 2007

O Cortejo de Consórcio de D. Maria da Glória com D. Afonso
Na "Colecção de Leis e outros documentos officiaes publicados desde 15 de Agosto de 1834 até 31 de Dezembro de 1835", Lisboa, Na Imprensa Nacional, 1837, pp. 31-31, se translada o "Programa para o cortejo, que no dia 1º de Dezembro do corrente anno [de 1834] ha de acompanhar Sua Majestade a Rainha no Seu transito desde o Largo das Necessidades até a Basilica de Santa Maria Maior, onde ha de celebrar-se o Acto Solemne do Seu fastissimo Consorcio".
Verificada a manifesta falta de documentos que permitam análises comparativas das variegadas produções cerimonialísticas no após 1834, vale a pena dar notícia resumida do conteúdo deste corpus protocolar, no qual se podem assinalar de imediato contiguidades e semelhanças com os rituais observados nos préstitos solenes da Universidade de Coimbra.
O texto, ordenado em 11 artigos, encontra-se datado de 26 de Novembro de 1834, mencionando como instituição emissora a Secretaria de Estado dos Negócios do Reino e remetendo para o nome de José Balbino de Barbosa e Araújo.
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O cortejo mantém, sem fracturas ostensivas, um esquema de ordenação e de afirmação do poder régio herdado do cerimonial de Estado pré-1834. Abririam a vanguarda do desfile régio um corpo de cavalaria, com função de batedores, logo seguido de quatro Moços de Estribeira e dos Azeméis com os degraus para encostar às carruagens.
A presença da monarca seria assinalada na cabeça do cortejo pela Charamela da Casa Real, identificada no documento como "Música das Reais Cavallariças". Logo após desfilavam oito Porteiros de Cana, todos montados em cavalos, dois deles levando canas, e os restantes seis maças de prata josefinas armoriadas, todos desbarretados. Igualmente a cavalo e de cabeça descoberta alinhavam os Reis de Armas com tabardos de brocado vermelho ("cotas de armas") e maças, os Arautos e os Passavantes.
Vinha depois o magistrado que por força da reforma judiciária liberal substituira o extinto ofício do Corregor do Crime da Corte, também a cavalo. Enfileiravam então as carruagens dos Juizes dos Tribunais, dos detentores do título de Conselho e a legação da Câmara Municipal de Lisboa. Na continuidade do cortejo, alinhavam sucessivamente as carruagens dos fidalgos titulados, oficiais da Casa Real, Ministros de Estado Honorários, Ministros de Estado em efectivo exercício de funções, Conselheiros de Estado, esquadrão de cavalaria e três coches da Casa Real pela seguinte maneira: primeiro, o Porteiro Real da Câmara e os Guarda-Roupas; segundo, o Mordomo-Mor e os Camaristas; terceiro, o Estribeiro-Mor. Cada coche deveria ser acompanhado e guardado por quatro criados a pé e dois Moços de Estribeira, todos devidamente fardados.
Seguiam-se, a cavalo, e ladeados por dois criados a pé, o Tenente da Guarda Real e o Estribeiro Menor.
Finalmente dava-se a ver à multidão o coche régio, vindo a Rainha acompanhada pela Camareira-Mor e Damas de serviço. A viatura, de aparato, seria puxada por oito cavalos, marchando de cada lado uma ala de Moços da Real Câmara, a pé e descobertos. Por fora destes formariam duas alas os Archeiros de libré, e exteriormente quatro Moços de Estribeira, alinhados de cada lado da carruagem. Na rectaguarda do coche real, junto ao rodado traseiro, ficaria o Capitão da Guarda Real, montado, e acompanhado por Criados em marcha pedestre. Próximo do Capitão deveriam postar-se dois Ferradores a cavalo, com Pastas de ferramentas, e a pé, um Criado junto de cada besta de tiro.
Depois, havia lugar à incorporação da Guarda Real dos Archeiros, com librés e alabardas, seguindo-se quatro coches de aparato.
Fecharia a rectaguarda do cortejo um Regimento de Cavalaria.
A minuta do protocolo determinava ainda a saída do Palácio das Necessidades às 11:00h da manhã do dia 1 de Dezembro de 1834, e aludia a algumas ruas e praças do itinerário, cujo destino era a Basílica de Santa Maria Maior. O engalanamento das ruas e a desrição dos fardamentos são aspectos omissos, ou praticamente omissos nesta minuta protocolar, evidenciando uma desatenção a minudências que o cerimonial de "Ancien Régime" não descuraria.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Apontamentos da Abertura Solene da Alma Mater Studiorum Conimbrigensis


A saída do préstito reitoral
Terminada a cerimónia de Abertura Solene, desfilam por ordem: os bedeis das Faculdades, em traje de cerimónia e respectivas maças alçadas; o Mestre de Cerimónias em Hábito estudantil fini-oitocentista, empunhando bastão de prata; o Magnífico Cancelário Reitor, ladeado, à direita pelo Director da Faculdade de Letras (Doutor Carlos André, de borla e capelo em azul escuro), e à esquerda pelo Director da Faculdade de Direito e Chanceler (Doutor José Faria e Costa, borla e capelo em vermelho); atrás do Reitor seguem os convidados e dignitários presentes.
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Folheando este álbum fotográfico que gentilmente nos envia o Dr. Rui Lopes, resta a sensação de que o cerimonial conimbricense - considerado um paradigma para muitas instituições, entre elas as brasileiras e a peninsular companheira Salamanca, que constantemente solicitam a Coimbra documentação e informações -, já viveu melhores dias e outro esplendor na longa prelatura do Magnífico Reitor Rui de Alarcão.
Se os tempos são de patrimonialização e de luta pela salvaguarda dos bens culturais e imateriais, o custo proibitivo das insígnias doutorais (ca. 2.500 euros), a banalização da confecção do Hábito Talar, a não abertura do protocolo a novos cargos/funções estatutariamente consagrados, como o de Vice Presidente dos Serviços de Acção Social ou o de Administrador, a estranha opção pelos "envergonhados" préstitos internos nos anos mais recentes, a não criação de novos trajes para funcionários, as inércias observadas em torno dos rituais de formatura de licenciados e mestres, o Hábito Talar que tarda em adequar-se à carreira docente que vai de assistente licenciado a doutor e catedrático, a não adopção de insígnias para licenciados e mestres, tudo isto contribui para a erosão lenta de um garbo que se vai perdendo. A moda dos préstitos à porta fechada (que no passado só uma teimosa e invencível chuva justificariam) parece constituir uma das faces mais palpáveis desse lento apagamento. De resto, sobram as imagens de uma Faculdade de Educação Física que ainda não deu a ser as suas insígnias castanhas e brancas e de uma cerimónia sem luvas de cerimónia.


Doutores da Faculdade de Psicologia
Ainda invisíveis na década de oitenta, mercê da sua "juventude" instaurante, as insígnias doutorais da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação exibem o cor-de-laranja vibrante que se adoptou a partir de práticas conhecidas no Norte da Europa (Univ. de Liège), ou porventura seguindo o exemplo da instituição homóloga já estabelecida na Univ. do Porto. Esta não é a cor oficial de Psicologia em Espanha, exemplo que deveria ter sido ponderado.


Doutores da Faculdade de Medicina
Em existência ininterrupta desde a fundação da UC, a Faculdade de Medicina é identificada pela cor amarela (tradição comum a Espanha). Esta Faculdade ocupa a hierarquia praxística no universo das tradições estudantis, em flagrante desconhecimento do lugar que o protocolo universitário confere à Faculdade de Letras.
A antiga tradição dispõe que só possam ocupar os doutorais os lentes portadores de doutoramento e após imposição solene das respectivas insígnias. Na segunda metade do século XX este preceito foi sendo alterado: abriram-se os doutorais a membros do corpo docente doutorados por outras instituições portuguesas e estrangeiras e permitiu-se que lentes doutorados ali se sentassem sem as insígnias.
Nos finais da década de 1980, a "questão das insígnias" atingiu o auge, liderada por um grupo de lentes doutorados, do quadro da Faculdade de Letras, que exigia o direito a tomar assento sem imposição de insígnias. No reitorado de Fernando Rebelo da Silva, a "questão das insígnias" e o aumento de docentes doutorados, levou o Senado a votar uma proposta de distribuição dos assentos nos doutorais que estipulou quotas para cada uma das Faculdades.


Acomodação da Charamela
Os elementos da Charamela actuam sentados em cadeiras dipostas num palanque de madeira localizado nos fundos da Sala dos Actos Grandes


A Charamela
Outra instituição medieval, comum às universidades históricas, casas reais, paços episcopais e Casa Papal, era um grupo musical constituído por charameleiros, trombeteiros e percussionistas em número variável que, a pé e a cavalo, abria os cortejos solenes, ritmava as cerimónias e anunciava a presença de um rei, bispo, cardeal, papa, imperador, reitor ou cancelário.
Em Portugal, a Casa de Bragança manteve a Charamela Real até 1910, dela havendo trajes e instrumentos no Museu Nacional dos Coches. Na Grã-Bretanha, o Chefe de Estado ainda preserva os "trompetistas" e a Universidade de Salamanca recuperou nos últimos anos a sua antiga Charamela. Em Itália, o costume perdeu-se, mesmo em universidades clássicas como Bolonha ou Perugia.
Em Portugal os charameleiros e trompetistas abrilhantavam procissões, cortejos municipais, entradas régias, entradas dos bispos nas dioceses e as mais importantes cerimónias da UC. A Charamela da UC chegou ao século XX muito desacreditada e ironizada. Na década de 1980 vozes se levantaram no sentido de extinguir a Charamela e substitui-la por desempenhos corais, à semelhança do que se pratica na maior parte das universidades ocidentais.
Dos trajos antigos da Charamela nada resta que se possa musealizar, constituindo o traje actual uma fusão muito simplificada de peças civis com casaca de feição militar. Eis um trajo que importaria redescobrir e revalorizar... outro elemento identificativo da Charamela, em esquecimento desde o século XIX, é o estandarte ou pendão de tecido verde enramado, com galões, franjas e borlas a ouro, contendo de um lado as armas nacionais, e do outro o símbolo da UC, que se prendia nos instrumentos com fitilhos.
A Charamela interpreta habitualmente trechos musicais festivos e solenes, apropriados a grandes cerimónias e momentos protocolares, servindo de exemplo o Hino Nacional (caso esteja presente o Chefe de Estado) e o Hino Académico de Coimbra.


Um lente de Matemática
O Doutor José Vitória, Lente Catedrático Jubilado de Matemática (Faculdade de Ciências e Tecnologia). Não são visíveis a borla e capelo em azul claro e branco, insígnias nascidas com a Reforma Pombalina de 1772. Aqui transportadas em duas maletas, até dias recentes a borla e caoelo costumavam guardar-se em estojos de latão amarelo.
O conjunto formado pelos dois estojos parece um pouco bizarro e já foi alvo de críticas veementes pelo incómodo que representa o seu transporte. Na China existiu um conjunto de estojos praticamente idêntico ao conimbricense, que se destinava a guardar o chapéu de Inverno dos imperadores (também ele recamado de generosas borlas), o manto de seda e a romeira.


Representantes da edilidade
O Presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Dr. Carlos Encarnação, e o Vereador Dr. Gouveia Monteiro.
À semelhança das autarquias históricas portuguesas e espanholas, a CMC foi detentora de um cerimonial riquíssimo, a que acresciam trajes e insígnias próprios. Este património, abandonado desde 1910, dava-se a mostrar em tomadas de posse, aclamações, procissões, entradas de chefes de Estado, recepção a dignitários, cortejos solenes, exéquias e quebras de escudos.
O lugar habitual da CMC determinado pelo protocolo era atrás do Magnífico Reitor. Excepcionalmente, e dado que ao longo dos séculos surgiram melindres entre as duas instituições, em particular nos recebimentos solenes a Chefes de Estado, a UC poderia incorporar a legação municipal entre os lentes da Faculdade mais antiga e os bedeis. Era, contudo, um gesto extraordinário de cortesia dispensado à CMC (nem os reis tinham tal direito!)pois o princípio protocolar prevalecente determinava que entre a Alma Mater e o seu Rector nenhum convidado ou dignitário se interpusesse.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007


Corpo Diplomático Angolano
Chegada de diplomatas angolanos à UC nos momentos que anteceram a cerimónia de Abertura Solene


Uma lente de Farmácia
Via Latina, momentos que antecederam a formação do préstito da Abertura Solene: Hábito Talar preto, versão feminina em uso na UC desde 1956, composto por capa talar, saia, blusa branca lisa e "batina frock-coat", acrescido das Insígnias Doutorais [Faculdade de Farmácia].
Inicialmente integrada na Faculdade de Medicina a título de Escola Menor, os primeiros membros do corpo docente de Farmácia usaram insígnias de Medicina. A opção pelo roxo-forte surgiu entre 1918-1921, fruto da promoção da instituição a Escola Superior e a Faculdade, com a UC a seguir a cor oficializada em Espanha pela legislação reformista de 1850.


Um lente de História
O Prof. Doutor João Marinho dos Santos, Lente Catedrático de História, da Faculdade de Letras da UC, conhecido regente da Cadeira de História da Expansão Portuguesa e especialista na temática da colonização dos Açores.
Enverga Hábito Talar composto por calça comprida preta, camisa branca lisa, "batina frock-coat", capa preta talar e Insígnias Doutorais na cor da Faculdade de Letras (Borla, Capelo e Anel com safira). Não são visíveis as luvas brancas de cerimónia.


Embaixadores da Indonésia e Dinamarca
Representantes diplomáticos da Indonésia e da Dinamarca nas imediações da Via Latina do Paço das Escolas Gerais em dia de Abertura Solene da Universidade de Coimbra.
O lugar dos diplomatas dos cortejos académicos é atrás do Magnífico Reitor, de acordo com o Protocolo de Estado. No caso de estar presente o Decano dos Diplomatas, isto é, o Núncio Apostólico, o seu lugar passa a ser à mão direita do Magnífico Reitor, podendo este requerer repique festivo de sinos, recepção solene e desfile debaixo do pálio da Capela de São Miguel.


Corpo da Guarda dos Archeiros da Universidade de Coimbra
Grande Uniforme oitocentista, adoptado na década de 1830, após o triunfo do regime liberal. Originalmente, este conjunto vestimentário (que procurava seguir de perto o protocolo da Casa Real Portuguesa), era constituído por casaca militar em azul escuro, de aba de grilo, com ornatos no colarinho e bocas de mangas, fechando frontalmente com botões dourados e decorados com as armas de Portugal; sapato preto de cerimónia, apetrechado com fivela de prata; meia branca alta; calções de alçapão, em azul escuro, apertando abaixo do joelho, com fivela; colete branco de cerimónia; camisa branca lisa; plastron branco; tabalarte guarnecido com as cores da Monarquia Constitucional (azul e branco); espadim; luvas brancas; bicórnio napoleónico de feltro negro, com presilha e galão singelo; alabarda.
O Corpo de Archeiros da UC participava em todas as solenidades festivas e funerárias atinentes à vida da Alma Mater Conimbrigensis, cabendo-lhe ordinariamente a ronda diurna e nocturna do Paço das Escolas e Bairro Latino. A suas raízes mais recuadas mergulham na criação do foro académico pelo Rei D. Dinis, aquando da primeira transferência do Studium para a cidade de Coimbra.
Com a Revolução Republicana de 1910, a função cerimonializante dos Archeiros caíu em desuso. Retomada a tradição nos anos da Primeira Guerra Mundial, o uniforme consagrou as cores republicanas e o bicórnio deixou de ver-se sem justificação credível.
Ridicularizada no século XIX e no primeiro quarto do século XX, a farda de gala dos archeiros/alabardeiros ganha finalmente o devido lugar no campo do património cerimonial e vestimentário europeu. A sua singularidade, raridade e originalidade no contexto português, colocam o Corpo de Archeiros da UC ao nível da famosa Guarda Suiça Pontifical do Vaticano e da guarda da Casa Real Britânica (os Beefeater's ou Yeoman Warder).
A fotografia documenta seis archeiros em grande uniforme no dia da Abertura Solene da Universidade de Coimbra, alinhados junto à porta do fundo da Sala dos Actos Grandes, traduzindo o conjunto oitocentista alguma erosão. Falta na imagem o Guarda Mor das Escolas Gerais.
Reportagem fotográfica de Rui Lopes

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Geographia, Cosmographia


Estrabão de Amaceia
Retrato virtual do geógrafo Strabo, produzido no século XVI. Com a superação do sistema geocêntrico ptolomaico, a obra de Estrabão tornou-se referência incontornável no campo dos estudos geográficos relativos às civilizações da antiguidade mediterrânea.
Estrabão pode ser considerado uma figura substitutiva no universo plástico da figuração dos saberes. A representação mais credível e rigorosa desta disciplina/curso passa pela alegoria feminina da Geographia, coroada, munida de globo terreste e de instrumentos simbolizadores do estudo do clima e da feitura de mapas, acompanhada pelas figuras da Europa, África, Ásia, América e Austrália. Para efeitos de estilização minimalista em emblemas, crachás e autocolantes, é suficente o Globo Terrestre, conforme propôs a Sociedade de Geografia de Lisboa desde a sua fundação em 1875


Atlas
Atlas ou Atlante, cópia romana a partir de original grego em mármore. Filho de Zeus, Atlas era um titã condenado a carregar às costas o firmamento. O nome deste gigante da mitologia clássica inspirou a topografia terreste e encontra-se estreitamente ligado a um determinado conceito de produção de mapas

Medições
Manobras de medição com vista à determinação da latitude, numa época em que ainda não estava dominado o cálculo da longitude. Gravura impressa na obra "Geographia" de Petrus Apianus, 1533

Europa Regina
A Europa vista como rainha do mundo, segundo a concepção eurocêntrica que vigorou no Ocidente até finais da Primeira Guerra Mundial. Ilustração impressa na "Cosmographia Universalis" de Sebastiano Munster, 1588

A Europa
Desenhada e esculpida desde o Império Romano, a Europa costuma ser consubstanciada como uma jovem raptada por um touro (o sedutor-raptor é Júpiter). Desenho de Joan Blaeu na "Cosmographia Blaviana"

Geographia Blaviana
Frontespício da "Cosmographia Blaviana", desenho de Joan Blaeu, 1667.
A Geographia desfila num carro triunfal conduzido por dois leões e figurinhas identificativas da fama. Ladeiam a carruagem quatro alegorias representativas dos continentes mais conhecidos à data da feitura da obra: Europa, Ásia, África e América. Os atributos da Geographia são pouco convincentes, fenecendo-lhe o Globo Terrestre e alguns instrumentos ligados a cálculos e medições