Virtual Memories

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Orfeon Figueirense (1912)

Orfeon Figueirense (Figueira da Foz) da regência do Dr. Francisco Menano
Fonte: Ilustração Portuguesa n.º 327, de 27.05.1912

domingo, 24 de fevereiro de 2013

A TAUC no Brasil (1925)

Brasil (1): a direção da TAUC e a bandeira velha com os emblemas das faculdades

Brasil (2): "A mocidade coimbrã em visita ao Exmo. Sr. Presidente da República, no Palácio do Cattete. Um pormenor que talvez escandalize, bem visíveis aqui e ali pastas com fitas e pastas com grelos.

Brasil (3): "O desembarque e o desfile pela avenida Rio Branco"

Brasil (4): "A Tuna, em Coimbra"
Foto promocional captada no portal da capela do paço das escolas. Reconhecíveis Manuel Raposo Marques (atrás do violoncelo) e D. José Pais de violino em riste

Brasil (5): "Os estudantes da nação irmã, no Palácio Itamaraty, em companhia do Exmo. Sr. Ministro do Exterior, Sr. Felix Pacheco"

Brasil (6): Em frente ao palácio do Cattete, na Prefeitura, o jantar no Jockey-Club e o embarque (de combóio) para São Paulo

TAUC (7): digressão da Tuna Académica da Universidade de Coimbra ao Brasil no verão de 1925
Em cima: visita oficial ao Ministério do Interior, Rio de Janeiro, na companhia do Sr. Visconde de Moraes
Em baixo: "A mocidade coimbrã em visita ao Gabinete Português de leitura, verdadeiro altar da raça, em nossa terra" (Rio de Janeiro). Reconhecível na linha da frente o muito jovem Manuel Raposo Marques
Fonte: O MALHO, n.º 1.198, Anno XXIV, de 29 de agosto de 1925 [Rua do Ouvidor, n.º 164, Rio de Janeiro]

Ato de formatura de Belgrano em Salamanca (1786)

Ato de formatura/graduação em Leis pela Universidade de Salamanca de Manuel Belgrano em 1786. Belgrano (1770-1820) foi um advogado, político, militar e economista ligado ao processo de independência da Argentina. É representado neste quadro a óleo por Rafael del Villar (1873-1952), em 1947, numa evocação do 1.º centenário da independência da Argentina. O quadro está depositado no Complejo Museografico Enrique Udaondo.
Qual o grau de fiabilidadade desta reconstituição? Muito pouca. Villar desconhecia o cerimonial salmantino, pois se o conhecesse não poderia ter idealizado a recriação fantasista de 1947. Em finais do século XVIII os atos de formatura, tal como acontecia em Coimbra, eram atos parvos, quero dizer, de pequeno cerimonial, que tinham lugar no claustro de cada faculdade.
Primeiro erro, se o ato é da Faculdade de Leis, os doutores examinandos teriam de ter insígnias de Leis, a menos que fossem graduados por mais de uma ciência. Aí sim, haveria lugar a mistura de cores, o que não se verifica na recriação (ex: verde de Cânones e vermelho de Leis; vermelho de Leis e azul de Artes Liberais; verde de Cânones e branco de Teologia). Segundo erro, a morfologia das insígnias era barroca, tendo os barretes franjas laureadas e florões, ornatos omissos na recriação. Terceiro erro, o grau não era colado com os arguentes sentados numa mesa nem com o decano da Faculdade de pé, pois que cada formando tinha de ajoelhar numa almofada para proferir o juramento e receber as insígnias, após o que ascendia à cátedra e discursava. Quarto erro, na posição em que está, com um pé no paraninfo, Belgrano teria de estar obrigatoriamente ajoelhado, pois a chamada em voz alta pelo bedel ou pelo secretário já tinha sido feita. Quinto erro, nesta data os formados colavam o grau com hábito talar, que só foi abolido em 1834.

Notícia do recebimento que a UC fez a D. João III (1550) e a D. Sebastião (1570)

Recebimento (1)

Recebimento (2)

Recebimento (3)

Recebimento (4)

Recebimento (5): notícia dos estilos praticados pela Universidade de Coimbra no recebimento oficial do Rei D. João III (1550) e D. Sebastião (1570). Textos do lente José Maria de Abreu publicados na revista O INSTITUTO/Jornal Scientifico e Litterario/Volume Primeiro/Coimbra/Imprensa da Universidade/1853