Virtual Memories

sábado, 18 de novembro de 2017



Indumentária de estudante seminarista, México, década de 1820. Traje de "manto" talar ou loba de dois corpos sobreprostos, beca de pontas longas e barrete. Traje de loba cerrada comum a universidades, colégios e seminários católicos da Península Ibérica e da América Latina entre o século XVI-1º quartel do século XIX, sendo até ao momento desconhecidos quaisquer exemplares musealizados.
Gravura publicada em Costumes et moeurs de Méxique, London, Claudio Linati, 1828.

quinta-feira, 16 de novembro de 2017



Plano de pormenor do retrato de Rodrigo Maldonado, doutor em Direito Canónico e lente pela USAL, que se radicou no México e trabalhou no Colégio de Santa Maria de Todos os Santos. Obra do século XVII, coleção do Museo del Virreinato, digitalizado na Mediateca INAH/México.
Enverga toga preta talar com punhos, colarinho de canudos e luvas. Sobre mesa anexa, beca amarela (?) do Colégio de Santa Maria e barrete de graduado. Trata-se de um chapéu civil da época de D. Filipe II, preto, armado com estofo, pele e seda ou veludo, com ilharga canelada, sobre cuja copa se assentou uma longa franja de seda verde e um florão (pega) central. Na mesma época os lentes graduados de Alcalá de Henares chegaram a usar, em alternativa ao barrete, um sombreiro preto com borla de seda, mas sem pega. Esta variante usada em Salamanca entre a segunda metade do século XVI e os inícios do século XVII ainda não era conhecida, sendo muito notórias as semelhanças com os chapéus dos altos dignitários da China e do Tibete.






Coberturas de cabeça de graduados na Univ. de Alcalà de Henares/Complutense (séculos XVI/XVII): barrete preto de quatro cristas com borla central e laurea franjada na cor científica, ainda sem o florão de madeira (bonete de cuatro picos); variante para lentes de Leis e Cânones, sombreio preto de aba larga com borla franjada de seda aplicada na copa.