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sexta-feira, 18 de outubro de 2019


Cerimónias de d.h.c. na UP (1943)

Fonte: Vida Mundial Ilustrada, nº 111, edição de 1.06.1943


domingo, 13 de outubro de 2019



Retrato de Roberto Frias

Retrato do médico Roberto Frias, membro do corpo docente da Escola Médico-Cirúrgica do Porto em 1907.
Veste toga preta talar, de mangões de boca de sino, com sobremangas à maneira da beca de juiz, fartos plissados nas costilhas e peito. Conjunto completado por barrete preto de copa oitavada e borla central em forma de pompom. Esta cobertura de cabeça comportava um galão de cetim preto em torno da base. Era o uniforme corporativo de uso comum, correspondente ao pequeno uniforme, existindo um grande uniforme à base de casaca e espada. A toga tinha as suas origens na veste adotada um bom meio século antes da Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa, apresentando embora algumas variantes no feitio das rosetas peitorais e especialmente na copa do barrete (o de Lisboa tinha base circular, copa circular e quatro cristas encimantes).
Com a transformação da EMC do Porto em faculdade e respetiva integração na UP (1911) este traje continuou a ser usado pelos membros do corpo docente da FM/UP. Nas demais faculdades verificou-se preferência pelo hábito talar de matriz conimbricense (com e sem borla e capelo). Faculdades havia em que o traje conimbricense era usado ao longo de toda a carreira docente nas cerimónias a que concorriam os professores. Noutras, os docentes começavam por usar o traje de matriz coimbrã, mas na promoção a professores catedráticos passavam a trajar a toga.
O traje de toga foi substancialmente reformado nos inícios do século XXI, sendo hoje em dia cada vez mais raros os docentes da UP que ainda usam a antiga toga. Outra tendência que se generalizou após 1974 foi o abandono do barrete.

Fonte: revista Argus, nº 1, maio de 1907